sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

João Cabral de Melo Neto


João Cabral de Melo Neto  escritor, poeta e diplomata brasileiro, nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 9 de janeiro de 1920. Suas obras  são marcadas pelo uso da metalinguagem, seus poemas contêm imagens surrealistas e influência da cultura popular,  primando pela rigidez formal com rimas fixas, ritmo e versos rimados. Manuel Bandeira e Gilberto Freyre eram seus primos. João Cabral de Melo Neto foi casado duas vezes e teve 5 filhos da primeira mulher. Poeta da Geração de 45. No início da década de 1940 muda-se para o Rio de Janeiro, presta concurso público duas vezes, passa em ambos, no segundo ingressa na carreira diplomática indo residir nas cidades de Barcelona, Londres, Sevilha, Marselha, Genebra, Berna, e  outras. Em 1942, publicou sua primeira coletânea de poemas com o livro Pedra do Sono, a objetividade com predomínio dos aspectos surrealistas. Daí até 1950, quando do segundo livro “O Engenheiro”, busca melhor performance quanto a estética, aborda temas sociais e mais tarde adota apenas os aspectos formais da poesia. Sua obra mais popular “Morte e Vida Severina”, é um auto de Natal do folclore de Pernambuco. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras para a cadeira n.º 37 tomando posse em 6 de maio de 1969. Em 1992, começou a sofrer de cegueira progressiva, doença que o levou à depressão, falecendo no Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro de 1999, vítima de ataque cardíaco.


Obras:
Pedra do Sono, 1942
O Engenheiro, 1945
Psicologia da Composição, 1947
O Cão Sem Plumas, 1950
O Rio, 1954
Morte e Vida Severina, 1956
Paisagens com Figuras, 1956
Uma Faca Só Lâmina, 1956
Quaderna, 1960
Dois Parlamentos, 1960
Terceira Feira, 1961
Poemas Escolhidos, 1963

A Educação Pela Pedra, 1966
Museu de Tudo, 1975
A Escola das Facas, 1980
Poesia Crítica, 1982
Auto do Frade, 1984
Agrestes, 1985
O Crime na Calle Relator, 1987
Sevilha Andando, 1989

Frases
O amor comeu minha identidade.
A vida não se resolve com palavras.
Tu és a antecipação do último filme que assistirei.
Escrever é estar no extremo de si mesmo.



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