
João Cabral de Melo Neto
escritor, poeta e diplomata brasileiro, nasceu
no Recife, Pernambuco, no dia 9 de janeiro de 1920. Suas obras
são marcadas pelo uso da metalinguagem, seus
poemas contêm imagens surrealistas e influência da cultura popular,
primando pela rigidez formal com rimas
fixas, ritmo e versos rimados.
Manuel Bandeira e
Gilberto Freyre eram seus primos. João
Cabral de Melo Neto foi casado duas vezes e teve 5 filhos da primeira mulher. Poeta
da Geração de 45. No início da década de 1940 muda-se para o Rio de Janeiro,
presta concurso público duas vezes, passa em ambos, no segundo ingressa na
carreira diplomática indo residir nas cidades de Barcelona, Londres, Sevilha,
Marselha, Genebra, Berna, e
outras. Em 1942, publicou sua primeira
coletânea de poemas com o livro
Pedra do Sono, a objetividade com predomínio
dos aspectos surrealistas. Daí até 1950, quando do segundo livro “
O Engenheiro”, busca melhor performance
quanto a estética, aborda temas sociais e mais tarde adota apenas os aspectos
formais da poesia. Sua obra mais popular “Morte e Vida Severina”, é um auto de
Natal do folclore de Pernambuco. Foi eleito membro da Academia Brasileira de
Letras para a cadeira n.º 37 tomando posse em 6 de maio de 1969.
Em 1992, começou a sofrer de cegueira progressiva, doença que o
levou à depressão, falecendo no Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro
de 1999, vítima de ataque cardíaco.
Obras:
Pedra do Sono, 1942
O Engenheiro, 1945
Psicologia da Composição, 1947
O Cão Sem Plumas, 1950
O Rio, 1954
Morte e Vida Severina, 1956
Paisagens com Figuras, 1956
Uma Faca Só Lâmina, 1956
Quaderna, 1960
Dois Parlamentos, 1960
Terceira Feira, 1961
Poemas Escolhidos, 1963
A Educação Pela Pedra, 1966
Museu de Tudo, 1975
A Escola das Facas, 1980
Poesia Crítica, 1982
Auto do Frade, 1984
Agrestes, 1985
O Crime na Calle Relator, 1987
Sevilha Andando, 1989
Frases
O amor comeu
minha identidade.
A vida não se
resolve com palavras.
Tu és a
antecipação do último filme que assistirei.
Escrever é
estar no extremo de si mesmo.
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