sábado, 11 de janeiro de 2020

Euclides da Cunha


Euclides da Cunha, escritor, jornalista, professor, filósofo, historiador, sociólogo, engenheiro e, geógrafo. Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em Cantagalo, no Rio de Janeiro, no dia 20 de janeiro de 1866. Com 3 anos sua mãe falece e é criado por tios e avós. Ingressou na Escola Politécnica, e por falta de recursos transfere-se para a Escola Militar da Praia Vermelha. Foi expulso da Academia, por afrontar o Ministro da Guerra Thomás Coelho. Em 1889 segue para São Paulo e publica no jornal O Estado de São Paulo,  artigos defendendo os ideais republicanos. Após a proclamação da República, volta para o Rio de Janeiro e ao Exército. Na Escola Superior de Guerra, fez os cursos de artilharia, de engenharia militar e bacharelou-se em Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Casa-se com Ana Emília Ribeiro, filha do major Solón Ribeiro, e torna-se amante do então cadete de 17 anos Dilermando Assis, com quem teve dois filhos fora do casamento. Euclides da Cunha é promovido a primeiro tenente passou a lecionar na Escola Militar. Vai residir  em para São Paulo, colaborando com o jornal O Estado de São Paulo, é convidado como jornalista a cobrir o conflito de Canudos, no interior da Bahia, e cinco anos depois,  publica sua obra mais conhecida “Os Sertões”, relato histórico-ficcional sobre o Arraial de Canudos e a destruição de seu povo. Suas obras reconhecidas pelo regionalismo e neologismo, típicos do período pré-modernista e influentes nas origens do modernismo. Exerceu por algum tempo as funções de engenheiro civil, mas retorna ao Rio de Janeiro, presta concurso para a cadeira de Lógica do Colégio Pedro II. Foi Patrono da cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras. Pela traição vai ao encontro do já oficial do Exército, Dilermando Assis, exímio atirador e ao tentar alvejá-lo é assassinado, aos 43 anos, com três tiros no coração, no dia 15 de agosto de 1909. Mais tarde, seu filho tenta uma vingança, tendo o mesmo fim do pai. Dilermando casou-se com Ana e o casamento durou 15 anos.

Obras
A guerra no sertão (1899)
As secas do Norte (1900)
O Brasil no século XIX (1901)
Os Sertões (1902)
Civilização (1904)
Contrastes e Confrontos (1906)
Peru Versus Bolívia (1907)
Castro Alves e o Seu Tempo (1908)
A Margem da História (1909)

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