Mário Raul Morais de Andrade,
nasceu em São Paulo, em 9 de outubro de 1893. Poeta, musicólogo, escritor, crítico literário, folclorista, ensaísta e fotógrafo, ironicamente abandonou o curso
por se desentender com o professor de Português. Formou-se em piano, e passou a
ministrar aulas de piano para seu sustento, já que seu pai falecera. Pioneiro da
poesia moderna brasileira foi o mais ativo na Semana de Arte Moderna de 1922 que
reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, integrando o "Grupo dos Cinco". Suas
ideias estão no prefácio de seu livro de poesia “Pauliceia Desvairada” e
nos próprios poemas, lançado na ocasião.
Pioneiro
da etnomusicologia, ciência que
objetiva o estudo da música e polímata, diz respeito aos que tem conhecimentos profundos sobre várias ciências ou
domínios do conhecimento humano, adquiridos através suas viagens por todo país,
em que suas fotografias e ensaios, cobriam amplos assuntos, e as suas
pesquisas foram sobre festas populares,
lendas, ritmos e canções que embasaram suas obras como "Macunaíma", (adaptado para o cinema), "Clã do Jabuti" e "Ensaio
sobre a Música Brasileira". Mário de Andrade faleceu vítima de ataque cardíaco no dia 25 de fevereiro de 1945, na cidade de
São Paulo.
Algumas
obras:
Há uma
Gota de Sangue em Cada Poema, 1917
Paulicéia Desvairada, 1922
A Escrava
que não é Isaura, 1925
Losango
Cáqui, 1926
Primeiro
Andar, 1926
Clã do
Jabuti, 1927
Amar, Verbo Intransitivo, 1927
Macunaíma, 1928
Ensaio
sobre a Música Brasileira, 1928
Compêndio
da História da Música, 1929
Modinhas
e Lundus Imperiais, 1930
Remate de
Males, 1930
Música,
Doce Música, 1933
Belazarte,
1934
O
Aleijadinho, 1935
Álvares de Azevedo, 1935
Namoros
com a Medicina, 1939
Música do
Brasil, 1941
Poesias,
1941
O Baile
das Quatro Artes, 1943
Aspectos
da Literatura Brasileira, 1943
Os Filhos
da Candinha, 1943
O
Empalhador de Passarinhos, 1944
Lira
Paulistana, 1946
O Carro
da Miséria, 1946
Contos Novos, 1946
Padre
Jesuíno de Monte Carmelo, 1946
Poesias
Completas, 1955
Danças
Dramáticas do Brasil, 1959
Música de
Feitiçaria, 1963
O
Banquete, ensaio, 1978
Nenhum comentário:
Postar um comentário