Fernando
Sabino, escritor, jornalista e editor brasileiro, considerado um dos mais
importantes cronistas brasileiros.
Publicou “O Grande Mentecapto” em
1979, iniciado mais de trinta anos antes, e lhe rendeu o Prêmio
Jabuti, obra adaptada para o cinema, e para o teatro. Publicou em
1982, “O menino no espelho”. Em 1985, “A faca de dois gumes”. “O tabuleiro de damas”, uma obra autobiográfica publicou em 1989. Em 1991, publica “ Zélia, uma paixão”. Em
1996, sua obra foi Obra Reunida foi publicada em três volumes e em julho de 1999, recebeu da Academia Brasileira de Letras o prêmio Machado de Assis pelo conjunto
de sua obra. Em 2001, publicou “Livro aberto e Cartas perto do coração”. Em
2002, publicou “Cartas sobre a mesa” e, em 2004, publicou “Os
movimentos simulados”.
Em 11 de
outubro de 2004, às vésperas de completar seu 81º aniversário, Fernando Sabino
faleceu em sua casa em Ipanema no Rio de Janeiro, vítima de
câncer no fígado, e foi sepultado no Rio, no Cemitério
São João Batista, em cujo epitáfio, está escrito a seu pedido, o
seguinte: "Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu
menino!"
Suas obras:
Os grilos
não cantam mais - contos (1941 - Pongetti)
A
marca - novela (1944 - José Olympio)
A cidade
vazia - crônicas e histórias ( 1950 - NY)
A vida
real - novelas (1952, Editora A Noite)
Lugares
comuns - dicionário (1952, Record)
O encontro marcado - romance (1956,
Civilização Brasileira)
O homem nu - crônicas
(1960, Editora do Autor)
A mulher do vizinho -
crônicas (1962, Editora do Autor)
A
companheira de viagem - crônicas (1965, Editora do Autor)
A inglesa
deslumbrada - crônicas (1967, Sabiá)
Gente I e
Gente II (1975, Record)
Deixa o
Alfredo falar! - crônicas (1976, Record)
O Encontro
das Águas - (1977, Record)
O grande mentecapto - romance
(1979, Record)
A falta
que ela me faz - crônicas (1980, Record)
O menino
no espelho - romance (1982, Record)
O Gato Sou
Eu - crônicas (1983, Record)
Macacos me
mordam (1984, Record)
A vitória
da infância (1984, Editora Nacional)
A faca de
dois Gumes - novelas (1985, Record)
O Pintor
que pintou o sete (1987, Berlendis & Vertecchia)
Martini
Seco - romance (1987, Ática)
O
tabuleiro das damas - autobiografia literária (1988, Record)
De cabeça
para baixo - crônicas de viagens (1989, Record)
A volta
por cima - crônicas (1990, Record)
Zélia, uma
paixão - biografia (1991, Record)
O bom
ladrão - novela (1992, Ática)
Aqui
estamos todos nus (1993, Record)
Os restos
mortais (1993, Ática)
A nudez da
verdade (1994, Ática)
Com a
graça de Deus (1995, Record)
O outro
gume da faca - novela (1996, Ática)
Um corpo
de mulher (1997, Ática)
O homem
feito novela (originalmente publicada no volume A vida real 1998,
Ática)
Amor de
Capitu - recriação literária de Dom
Casmurro (1998, Ática)
No fim dá
certo - crônicas (1998, Record)
A chave do
enigma (1999, Record)
O galo
músico (1999, Record)
Cara ou
coroa? (2000, Ática)
Duas
novelas de amor - novelas (2000, Ática)
Livro
aberto - (2001, Record)
Cartas
perto do coração - correspondência com Clarice Lispector (2001, Record)
Comedias
Para se Ler na escola - conto (2001)
Cartas na
mesa - correspondência com Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Hélio
Pellegrino (2002. Record)
Os
caçadores de mentira (2003, Rocco)
Cartas a
um jovem escritor e suas respostas (2003, Record)
Os
movimentos simulados (2004, Record)
Bolofofos
e finifinos (2004, Ediouro)
O melhor
amigo – Crônicas
Prêmios:
Com o romance O
Grande Mentecapto, recebe o Prêmio Jabuti pela obra.
Recebe o Prêmio
Golfinho de Ouro na categoria de Literatura, concedido pelos Conselhos
Estaduais de Educação e Cultura do Rio de Janeiro.
Em 1985 é
condecorado com a Ordem do Rio Branco no grau de Grã-Cruz pelo governo
brasileiro.
Em 1989 o filme O
Grande Mentecapto é premiado no Festival Internacional de Gramado.
Algumas de
suas frases:
"De tudo, ficaram três coisas: a
certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso
continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da
interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma
escada, do sono uma ponte, da procura um encontro".
"Democracia é oportunizar a todos
o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um."
"O otimista erra
tanto quanto o pessimista, mas não sofre por antecipação.
No fim tudo dá
certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim.
Não posso
responsabilizar ninguém pelo destino que me dei. Como único responsável só eu
posso modificá-lo. E vou modificar."
Excelente!
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