sábado, 1 de dezembro de 2012

Que tipo de filme estamos (vi) vendo?




Dezembro chegou, e como gostaria de colocar coisas, que não da política, até pelo fato de nestes dias, procuramos refazer, ao menos na mente, uma análise de erros e acertos, para cura de nossas almas, de algum distúrbio deixado no percurso,  que parece a cada ano, ter menos dias.

Mas, não dá! Quando já disse aqui que  iniciam o ano projetando uma inflação lá embaixo e um PIB lá em cima, e a cada mês a inflação sobe e o PIB cai. Ridículo!

Senão menos que a massa de aposentados falidos,  atraídos pela propaganda enganosa, do próprio governo, para que contraiam empréstimos consignados, e os jovens a se endividar no meu carro zero minha vida; minha casa que nada!


Que governo é este, que confunde governo com partido, e que não entendem a razão do Ministro da Justiça, deixar a Polícia Federal agir sem a sua autorização, e divulgar mais um escândalo do próprio governo?

Como pode um Ministro da Fazenda se dizer surpreso com os números, há ou não manipulação, assim entendemos, se já nos tempos daquela inflação estratosférica,  o governo manipulava, que dirá agora!

Propalam um ambiente saudável  diante da crise, e não se dão conta de que estão no meio dela, e  justamente por não saberem enfrentá-la, criam medidas “pontuais”, palavra em voga, e o empresariado, desconfiado, se pergunta: dá para acreditar?

Um governo que  (as)sentou-se em base estrutural montada pelo antecessor com controle da inflação, equilíbrio fiscal e superávit primário, e que teve a cara de pau de dizer que não fez nada, o governo andava por si só, aliás nada via!

Ora, ainda que  aquela estrutura se mantivesse, no atual, a inflação está acima da meta, e já não é de agora;  e pela não realização do superávit primário, torna  vulnerável o equilíbrio fiscal, e  não será com métodos arrogantes, ou enganadores que se chegará a lugar algum.

Que pena! Perdemos tempo!

Dão ênfase, para colherem frutos, dos vinte anos de ditadura e agora, perdemos outros vinte com a ditadura  pelo voto, ou não?

Não gostaria de rever aquele filme, mas, não sei ao certo que tipo de filme estamos vendo.

Com certeza por força do STF, já não se investirá em películas tipo "Ali Babá e os 40 ladrões", “Relaxe e goza”;  ou musical, “Sambada ridícula, em plenário”;  se bem que ainda editam  o tipo bang bang: “Melhor morrer que ir para o presídio."

Certo mesmo é que pela continuidade de histórias de romance e desafios, ou dos que nos intrigam e nos deixam nervosos, depreende-se que ainda continuaremos vi - vendo dramas e  suspenses, como o drama da educação,  mais uma vez entre 40 países, somos o penúltimo no ranking em qualidade da educação. 

Só nos resta  manter  a fé!  

Comecemos  a repensar,  mesmo que simbólica, que data  é representativa do 25 de dezembro.

E que Ele ilumine os que governam, e que o povo saiba escolher e assistir a bons filmes no próximo ano.

Feliz Natal!


Um Ano de Paz e Amor.

2 comentários:

  1. Quando entrei aqui e me deparei com este texto "forte","direto",disse a mim mesma: "É um desabafo que todos aqueles que PENSAM,gostariam de fazer",eu pelo menos.Pois hoje,ao ligar a TV,vejo a sra.exma. "presidenta" desse nosso país,sorrindo e cantando samba,assistindo a um show de uma dupla que dizem ser de cantores.
    Bem,tudo acabou em samba,aliás como tudo por aqui nesse Brasil.
    Desde pequena,lembro que era assim.Filme com Zé Carioca e o Pato Donald,que saudade da infância!Crescer e ver isso,é triste.
    Um dia vai melhorar!Será?
    Jesus passou por aqui há quase 2012 anos,e espero um dia ver o resultado de todo o seu ensinamento e sacrifício(não em vão,espero!)
    Mais uma vez parabenizo pelo blog e pelo EXCELENTE texto!!
    Beijo
    E um Natal com muito amor no coração!!

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  2. Agora existe “uma mulher que sabe demais” e que trabalhava para um “Homem que nunca sabe de nada”; Versões que estão aí para dar mais veracidade á mediocridade e o atoleiro político-ideológico em que nos enterramos (ou nos enterraram... mas isso não importa.)
    A cultura da ”Lei de Gerson” entranhou-se no DNA da civilização abaixo da Linha do Equador. Temos todos os tipos de analfabetos: Os Pseudo-analfabetos e os Tecnicamente Analfabetos. Seres humanos aprendem a escrever de qualquer forma, a usar um teclado de computador, levando assim o “internetês” para o seu dia a dia, mas não sabem ler ou compreender e interpretar o que lêem. Ainda demoraria uns 70 anos para ter resultados bons se começassem a fazer a coisa certa neste momento.

    “Que pena! Perdemos tempo!” Não, querido e notável cronista: Ao menos você não. Criaste uma família sólida, amaste a mesma mulher por quatro décadas; Com inteligência, forjou cultura e caráter, magnânimos, a tua filha. Tu venceste de goleada esta luta contra um sistema que nasceu e irá morrer falido!

    Vida longa a ti e a esta capacidade de comunicar e “escribar” com lógica e clareza e toda a minha admiração.

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