sábado, 15 de dezembro de 2012

Fim do mundo



  Fã de Marcelo Gleiser, astrônomo brasileiro, resumi  do que
 depreendi de algumas de suas obras, quanto ao tema em voga.  
 Mesmo que em paralelas, pressuposto de que nunca se encontrarão, religião e ciência sempre andaram juntas, e  mais amiúde  quando  das perguntas  – de onde viemos, qual é a nossa missão, para onde vamos?

   Enquanto a religião, através da fé  permite-nos  compreender a nossa relação com Deus e o Universo,  a ciência procura entender, a origem, os elementos e as leis  deste Universo.

   
                                Com o avanço tecnológico, parece que fé e religião se distanciam,  contudo a evolução do conhecimento científico demonstra o contrário.

                               O que antes era interpretado como mensagens dos deuses, a ciência mostra ser consequência de relações de causa e efeito entre objetos materiais.

                              Impingindo bloqueios, com a ideia do pecado, as religiões utilizando o medo como forma de recrutar fiéis,  abriram janelas para a mercantilização da fé; enquanto a ciência, com todos  os avanços, ainda  não resolveu  uma questão básica: a fome no mundo.

                            Mas,  não há que culpá-las, pois, “onde houver dúvidas que haja a fé”, e que se aplique  a tecnologia em benefício de todos e "não  para o bem, ou para o mal."

                            Somos  produtos do que ocorreu ainda antes da formação do sistema solar, se não temos total conhecimento de como se iniciou, quiçá jamais teremos do seu fim

                             Sócrates permanece presente com o "Só sei que nada sei".


                             Pequeninos mortais, somos  grandes em imaginação e criatividade, crianças nos sentimentos e emoções, quase adultos na razão.

                             Este quadro de fascínio e mistério, ainda leva o homem do século XXI a persistir,  e crer em datas apocalípticas, sendo capaz de cometer  algo que beira ao divino, e descer a patamares no que há de mais horrendo.

                             Temos sim,  que ter pressa, pois, a indecisão em melhorar, pode chegar  pela dor, tentemos então chegar  pelo amor.

                              Ajustes hão que se dar, junto com os avanços da ciência,  sobremodo quanto a ética e a moral,  sem o que o ser humano custará a atingir  a sua meta, que é a perfeição.













2 comentários:

  1. Notável
    Excelente
    Libertador

    Me fez um bem enorme ler esta sua resenha.

    Um beijo enorme

    Antonio

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  2. Texto impecável!

    Se o homem continuar insistindo em ser Deus,nada mudará.


    Abraço apertado.


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