Osiris, deus da mitologia egípcia,
associado à vegetação e a vida no Além. Filho de Geb e Nuit, irmão e marido de
Isis, o deus do julgamento das almas dos que morreram. Era considerado o chefe
dos deuses egípcios, um dos deuses mais populares do Antigo Egito, devido ao
grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país, e seu culto
vinha de épocas remotas da história egípcia e que continuou até à era
Greco-Romana, quando o Egito perdeu a sua independência. A representação mais antiga
conhecida de Osíris data do ano de 2300 a.C.. A sua representação mais comum era
de um homem mumificado com uma barba postiça, com braços cruzados sob o peito.
As suas mãos seguram o cajado hekat e o açoite nekhakha. Na cabeça Osíris
apresentava a coroa atef, isto é, uma coroa branca com duas plumas de avestruz,
ou ter um uraeus (serpente) sob a coroa e uns cornos de carneiro. A Osíris foi concedido o poder de governar
sobre o mundo terreno. Seth, o irmão ciumento e invejoso, pois, seu poder era
apenas sobre os desertos, enquanto Osiris governava o restante terra, daí Seth apronta
um golpe para o destroná-lo. Atacado por demônios a serviço de Seth é
esquartejado. Com a ajuda da irmã Neftis, Ísis, procura e reúne todos os
pedaços, reconstituindo o corpo através da magia, e nasce Horus, seu filho que o haveria de vingar contra Seth.
A lenda em torno de Osíris, é fielmente colocada por alguns escritores gregos,
como Plutarco, deste deus, cuja cabeça aparece coberta com a mitra branca, ser
bondoso que sofre uma morte cruel e que por ela assegura a vida e a felicidade
eterna a todos os seus protegidos, a divindade que cuida da terra egípcia e a sua vegetação, destruída
pelo sol e a seca, mas sempre ressurgida pelas águas do Nilo.
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