A Arte do Circo, existe há 4000 anos. Chineses, gregos, egípcios e
indianos, praticavam a arte circense. Na
China, contorcionistas e equilibristas apresentavam-se para a monarquia. Os
guerreiros usavam a acrobacia para treinamento, que exigia força, flexibilidade
e agilidade. Em 108 a.C, uma apresentação encantou o imperador, que determinou se
repetissem todos os anos. Pinturas de 5000
anos foram encontradas, em Roma, mostrando contorcionistas, acrobatas e
equilibristas. No Circo Máximo, local a plebe assistia as atrações organizadas
pelo império, mas, em 70 a.C foi destruído por um incêndio, sendo então
construído o Coliseu. As pirâmides do Egito tem gravuras com malabaristas.
Na Idade Média, artistas
saltimbancos ao ar livre demonstravam suas habilidades em troca de contribuições. Philip Astley foi o inglês, que
fez do circo um show de variedades, com
o público pagando. Em 1768, ele criou um espaço, e acompanhado por um tocador
de tambor, apresentava acrobacia com cavalos e expandiu sua companhia contando com vários artistas, apresenta
em Paris, quando o domador Antoine Franconi passou a integrá-la, mas, a Revolução Francesa,
em 1789, forçou Astley a abandonar e Franconi
se tornou um dos maiores circenses da França. A tradição itinerante, e a
expansão das companhias, faz o circo atravessar o Atlântico chegando aos EUA. O
equilibrista britânico Thomas Taplin Cooke, em NY, faz de sua companhia uma grande família
circense e dissemina o circo por todo os EUA. Na Europa, até metade do século
XX, com as guerras mundiais em solo europeu, além da crise econômica, o
surgimento do rádio e da televisão, sofre retração, mas, a criatividade
artística do homem fez o show continuar.
No Brasil o circo chegou no século XIX, com famílias circenses da Europa, como
os ciganos,
apresentando a doma de urso e cavalos e o ilusionismo,
e adaptando de acordo com a aceitação do público, como o palhaço, o europeu
menos falante, usava a mímica,
o palhaço no Brasil, baseou-se na
comédia sorrateira, e instrumentos musicais, e as atrações perigosas, malabares
em trapézios e domadores de animais ferozes. Atualmente, as atrações circenses
são mais modernas e tecnológicas, exemplo do Cirque du Soleil. O circo contemporâneo,
não se aprende só de pai para filho como antigamente, há escolas, e uma das
primeiras surgiu em 1978 em São Paulo, a Academia Piolin e no Rio de Janeiro,
em 1982, a Escola Nacional de Circo. A escolha da data de 27 de março, como o Dia do Circo, foi em homenagem ao palhaço Abelardo Silva, o Piolim, data de seu nascimento. Piolim era filho de circenses e cresceu no meio dessas artes, iniciando sua carreira com contorcionismos e acrobacias.

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