domingo, 16 de fevereiro de 2020

A Arte do Circo


A Arte do Circo, existe há 4000 anos. Chineses, gregos, egípcios e indianos,  praticavam a arte circense. Na China, contorcionistas e equilibristas apresentavam-se para a monarquia. Os guerreiros usavam a acrobacia para treinamento, que exigia força, flexibilidade e agilidade. Em 108 a.C, uma apresentação encantou o imperador, que determinou se repetissem todos os anos.  Pinturas de 5000 anos foram encontradas, em Roma, mostrando contorcionistas, acrobatas e equilibristas. No Circo Máximo, local a plebe assistia as atrações organizadas pelo império, mas, em 70 a.C foi destruído por um incêndio, sendo então construído o Coliseu. As pirâmides do Egito tem gravuras com malabaristas. Na Idade Média, artistas saltimbancos ao ar livre demonstravam suas habilidades em troca de  contribuições. Philip Astley foi o inglês, que  fez do circo um show de variedades, com o público pagando. Em 1768, ele criou um espaço, e acompanhado por um tocador de tambor, apresentava acrobacia com cavalos e expandiu  sua companhia contando com vários artistas, apresenta em Paris, quando o domador Antoine Franconi passou a integrá-la, mas, a  Revolução Francesa, em 1789, forçou Astley a abandonar  e Franconi se tornou um dos maiores circenses da França. A tradição itinerante, e a expansão das companhias, faz o circo atravessar o Atlântico chegando aos EUA. O equilibrista britânico Thomas Taplin Cooke, em NY,  faz de sua companhia uma grande família circense e dissemina o circo por todo os EUA. Na Europa, até metade do século XX, com as guerras mundiais em solo europeu, além da crise econômica, o surgimento do rádio e da televisão, sofre retração, mas, a criatividade artística do homem fez  o show continuar. No Brasil o circo chegou no século XIX, com famílias circenses da Europa, como os ciganos, apresentando a doma de urso e cavalos e o ilusionismo, e adaptando de acordo com a aceitação do público, como o palhaço, o europeu menos falante, usava a mímica, o palhaço no Brasil,  baseou-se na comédia sorrateira, e instrumentos musicais, e as atrações perigosas, malabares em trapézios e domadores de animais ferozes. Atualmente, as atrações circenses são mais modernas e tecnológicas, exemplo do Cirque du Soleil. O circo contemporâneo, não se aprende só de pai para filho como antigamente, há escolas, e uma das primeiras surgiu em 1978 em São Paulo, a Academia Piolin e no Rio de Janeiro, em 1982, a Escola Nacional de Circo. A escolha da data de 27 de março, como o Dia do Circo,  foi em homenagem ao palhaço Abelardo Silva, o Piolim, data de seu nascimento. Piolim era filho de circenses e cresceu no meio dessas artes, iniciando sua carreira com contorcionismos e acrobacias.


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