Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski, considerado um dos maiores romancistas
e pensadores da história nasceu em Moscou em 11 de novembro de 1821.
Escritor, editor, filósofo e jornalista do Império Russo. Ficou órfãos dos pais ainda jovem. Estudou engenharia e conheceu as obras de Honoré de Balzac, George Sand, Victor Hugo, Eugène Sue e Friedrch Schiller. Seus romances, novelas, contos, memórias, escritos jornalísticos e críticas, exploraram, o sofrimento, a pobreza, a violência, os assassinatos, a culpa, etc. analisando os transtornos mentais, diante da humilhação, do isolamento, do suicídio, etc., daí serem chamados de filosóficos e psicológicos. Ainda estudante rascunha o primeiro romance, “Gente Pobre”, que teve grande sucesso; “O Duplo”, “Senhor Prokhartchin”, “A Senhoria”, “Coração Fraco”, “O Ladrão Honesto”, “Uma Árvore de Natal e uma Boda”, “A mulher alheia e o marido debaixo da cama”, e outros sem o mesmo êxito. Nos grupos da Intelligentsia russa, como o Círculo Petrashevski, (discutiam sobre literatura e humanidades em geral, centrado nas obras proibidas de Petrashevski), e o Círculo Palm-Durov, (fachada para radicais revolucionários), ao ler em público a carta semiaberta de Vissarion Belínski ao escritor Nikolai Gogol, foi detido, acusado de conspirar contra o czar Nicolau I. Preso, manteve escritas, das quais sobreviveu o “O Pequeno Herói”. Condenado à pena de morte por fuzilamento, na Praça Semenovski, quando ia aser amarrado ao poste, uma ordem do czar chegou, comutando a pena a prisão com trabalhos forçados. Após este episódio, Dostoiévski passou a apreciar a vida de outra maneira, com uma transformação existencial, literária e política e retomou o sucesso, na obra semi-biográfica “Recordações da Casa dos Mortos”, em que retratou os anos na prisão. Na prisão sofreu ataque de epilepsia e seus personagens: Kiríllov de “Os Demônios” e Smerdiákov de “Os Irmãos Karamazov”, com tal doença, como o Príncipe Míchkin de “O Idiota” que descreve a experiência daquela quase morte pro fuzilamento. Em Tobolsk, dezembristas, cujas esposas, se exilavam espontaneamente para acompanhar seus maridos, davam aos presos, exemplares do Novo Testamento, único livro liberado aos presidiários. E Jesus Cristo, a maior influência nas obras, de Dostoiévski e através da interpretação ortodoxa, pois, sempre foi cristão, tanto que . em “O Idiota”, faz reflexões sobre o cristianismo, como cristão perfeito, ou do mito em “Os Irmãos Karamazov”. Entretanto, a crença socialista ingênua, como liderar os servos como um igual, se negativa, ao constatar a repulsa, posto que, os servos não o aceitam como igual, conclui que os seres humanos são capazes de infinito amor e, do infinito mal. Cumpria pena em Semipalatinsk, no Cazaquistão, quando se apaixona por Maria Dmitriévna, casada e mãe de um filho que Dostoiévski era tutor, mesmo assim trocam cartas, até a morte do marido, e se casaram. Se aposenta do exército, para se tratar da epilepsia, vão residir em Tver. Já próximo a morte é que Dostoiévski se consolida como um dos maiores escritores de todos os tempos com sua obra-prima “Os Irmãos Karamazov”. Em “O Grande Inquisidor” (parte da obra Os Irmãos Karamazov), é contra as ideias socialistas, especificamente o socialismo científico e contra a Igreja Católica, entende ambos são frutos do iluminismo europeu, mas, fiel ao sonho dos socialistas utópicos ao qual se identificou quando jovem, como é possível conferir em “O Sonho de um Homem Ridículo”. Morreu em 28 de janeiro de 1881 de uma hemorragia pulmonar associada com enfisema.
Escritor, editor, filósofo e jornalista do Império Russo. Ficou órfãos dos pais ainda jovem. Estudou engenharia e conheceu as obras de Honoré de Balzac, George Sand, Victor Hugo, Eugène Sue e Friedrch Schiller. Seus romances, novelas, contos, memórias, escritos jornalísticos e críticas, exploraram, o sofrimento, a pobreza, a violência, os assassinatos, a culpa, etc. analisando os transtornos mentais, diante da humilhação, do isolamento, do suicídio, etc., daí serem chamados de filosóficos e psicológicos. Ainda estudante rascunha o primeiro romance, “Gente Pobre”, que teve grande sucesso; “O Duplo”, “Senhor Prokhartchin”, “A Senhoria”, “Coração Fraco”, “O Ladrão Honesto”, “Uma Árvore de Natal e uma Boda”, “A mulher alheia e o marido debaixo da cama”, e outros sem o mesmo êxito. Nos grupos da Intelligentsia russa, como o Círculo Petrashevski, (discutiam sobre literatura e humanidades em geral, centrado nas obras proibidas de Petrashevski), e o Círculo Palm-Durov, (fachada para radicais revolucionários), ao ler em público a carta semiaberta de Vissarion Belínski ao escritor Nikolai Gogol, foi detido, acusado de conspirar contra o czar Nicolau I. Preso, manteve escritas, das quais sobreviveu o “O Pequeno Herói”. Condenado à pena de morte por fuzilamento, na Praça Semenovski, quando ia aser amarrado ao poste, uma ordem do czar chegou, comutando a pena a prisão com trabalhos forçados. Após este episódio, Dostoiévski passou a apreciar a vida de outra maneira, com uma transformação existencial, literária e política e retomou o sucesso, na obra semi-biográfica “Recordações da Casa dos Mortos”, em que retratou os anos na prisão. Na prisão sofreu ataque de epilepsia e seus personagens: Kiríllov de “Os Demônios” e Smerdiákov de “Os Irmãos Karamazov”, com tal doença, como o Príncipe Míchkin de “O Idiota” que descreve a experiência daquela quase morte pro fuzilamento. Em Tobolsk, dezembristas, cujas esposas, se exilavam espontaneamente para acompanhar seus maridos, davam aos presos, exemplares do Novo Testamento, único livro liberado aos presidiários. E Jesus Cristo, a maior influência nas obras, de Dostoiévski e através da interpretação ortodoxa, pois, sempre foi cristão, tanto que . em “O Idiota”, faz reflexões sobre o cristianismo, como cristão perfeito, ou do mito em “Os Irmãos Karamazov”. Entretanto, a crença socialista ingênua, como liderar os servos como um igual, se negativa, ao constatar a repulsa, posto que, os servos não o aceitam como igual, conclui que os seres humanos são capazes de infinito amor e, do infinito mal. Cumpria pena em Semipalatinsk, no Cazaquistão, quando se apaixona por Maria Dmitriévna, casada e mãe de um filho que Dostoiévski era tutor, mesmo assim trocam cartas, até a morte do marido, e se casaram. Se aposenta do exército, para se tratar da epilepsia, vão residir em Tver. Já próximo a morte é que Dostoiévski se consolida como um dos maiores escritores de todos os tempos com sua obra-prima “Os Irmãos Karamazov”. Em “O Grande Inquisidor” (parte da obra Os Irmãos Karamazov), é contra as ideias socialistas, especificamente o socialismo científico e contra a Igreja Católica, entende ambos são frutos do iluminismo europeu, mas, fiel ao sonho dos socialistas utópicos ao qual se identificou quando jovem, como é possível conferir em “O Sonho de um Homem Ridículo”. Morreu em 28 de janeiro de 1881 de uma hemorragia pulmonar associada com enfisema.
Obras literárias e cinematográficas
Romances
1846 — Gente
Pobre
1846 — O Duplo
1848 — Noites Brancas
1849 — Netochka
Nezvanova
1861 — Humilhados
e Ofendidos
1862 — Recordações
da Casa dos Mortos
1864 — Notas do
Subterrâneo
1866 — Crime e Castigo
1867 — O Jogador
1869 — O Idiota
1870 — O Eterno Marido
1872 — Os Demônios
1875 — O Adolescente
1881 — Os Irmãos
Karamazov
Novelas e contos
1846 — Senhor
Prokhartchin
1847 — Romance em Nove Cartas
1847 — A Senhoria
1848 — Polzunkov
1848 — Coração
Fraco
1848 — O Ladrão
Honesto
1848 — Uma Árvore
de Natal e uma Boda
1848 — A mulher alheia e o marido debaixo da cama
1848 — Noites Brancas
1849 — O Pequeno
Herói
1859 — O Sonho do Tio
1859 — Aldeia de Stiepantchikov e Seus Habitantes
1862 — Uma
História Desagradável
1865 — O Crocodilo
1873 — Bobok
1876 — O Mujique Marei
1876 — Uma
Criatura Gentil
1877 — O Sonho de
um Homem Ridículo
1863 — Notas de Inverno sobre Impressões de Verão
1873–1878 — Diário de
um Escritor
Filmes inspirados na obra:
A Metamorfose, de Franz Kafka
O Processo, de Franz Kafka
Fome, de Knut Hamsun
Mrs Dalloway, de Virginia Woolf
O Lobo da Estepe, de Hermann Hesse
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Hakuchi (1951), de Akira Kurosawa
Le notti bianche (1957), de Luchino Visconti
La chinoise (1967), de Jean-Luc Godard
Taxi Driver (1976), de Martin Scorcese
Cisne Negro (2010), de Darren Aronofsky
Demian, de Hermann Hesse
O Estrangeiro, de Albert Camus
A Náusea, de Jean-Paul Sartre
Herzog, de Saul Bellow
La Femme Publique (1984), de Andrzej Żuławski
O Operário (2004), de Brad Anderson
O Duplo (2013), de Richard Ayoade
Homem Irracional (2015), de Woody Allen
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