domingo, 18 de agosto de 2019

Luís de Camões


Luís de Camões é considerado um dos maiores poetas do Renascimento, se inspirava em canções, trovas populares para escrever poesias, epopeias e obras de dramaturgia.
Poeta múltiplo, sofisticado, explorando com muita criatividade as diferentes formas de composição. Suas poesias lembram várias canções medievais e seus versos revelam que estudou os clássicos da Antiguidade.   Pouco de sabe de sua vida. Estudiosos dizem que uma suposta ida à Coimbra para estudar, mas, que não há registros de ter sido aluno da Universidade. Certo é que, ainda jovem interessou-se pela literatura, iniciando sua carreira literária como um poeta lírico na corte de Dom João II. Que em razão de uma desilusão amorosa, decide tornar-se soldado, ingressando no Exército da Coroa Portuguesa. Na África, combate os Celtas, no Marrocos, e na guerra perde seu olho direito. Retorna a Lisboa, continua com sua vida boêmia e de promiscuidade. Em 1553, embarca para as Índias, participa de várias expedições militares. Afirmam ter Camões sido preso em Portugal, e no Oriente e que em uma de suas prisões que Camões escreve “Os Lusíadas”. Ao retornar a Portugal, recebe uma pequena quantia em dinheiro do Rei Dom Sebastião e publica sua obra. Incompreendido pela sociedade, no final da sua vida, continua a ter problemas financeiros, se queixa do pouco reconhecimento que teve em vida. Provavelmente  vítima de peste, vem a falecer em 10 de junho de 1580 em Lisboa.
Após sua morte “Os Lusíadas”,  cujo assunto central é a viagem de Vasco da Gama às Índias, passa a ser conhecido mundialmente. Camões faz do navegador um símbolo da coletividade lusitana, a glória das novas conquistas e as proezas dos navegadores portugueses, sendo comparado as façanhas dos lendários heróis dos poemas de Homero (Odisseia Ilíada) e de Virgílio (Eneida), mas, ao contrário destes, as entidades mitológicas participam da ação, por exemplo: Vênus faz o papel de protetora dos portugueses, quando ela defende do deus Baco que quer destruir a frota de Vasco da Gama. No final do poema, os navegantes são levados à ilha dos Amores, onde são recompensados de seus esforços por sedutoras ninfas.
Luis de Camões nos deixou as seguintes obras: El-Rei Seleuco (1545), peça de teatro; Filodemo (1556), comédia de moralidade; Anfitriões (1587), comédia escrita em forma de auto e Rimas (1595), coletânea de sua obra lírica;
Luis de Camões tem seu nome reverenciado em todo o mundo, em diversas praças, avenidas, ruas e instituições, e em Portugal em 10 de junho, data de sua morte, comemora-se o Dia de Portugal.



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