domingo, 30 de dezembro de 2012

Bem te vi



Bem que te vi,
Um país  sem lei...
pode mudar, basta querermos.
E no reino do faz de conta 
mudou pelo encanto,
do canto de um pássaro. 
Aonde um malvado rei,
bem sei,
cuidava dos seus, impondo suas leis.
Ninguém ousava tirar dele
a ingratidão, a maldade.
Tratava a todos como escravos.
Mas, um dia... 
apareceu por entre os galhos,
um pássaro lindo,
e pôs o rei,
num situação, direi,
de sobressalto.
O pássaro viu,
aquele lugar desumano,
pôs-se a visitar o rei todos os dias.
Emitia o som alto, mais que podia,
e aos ouvidos do rei chegava aquele:
"Bem te vi"! "Bem te vi"!
Fazendo o rei pensar
estar sendo vigiado.
Assim, por uns tempos, 
o rei malvado deixou seu povo em paz! 
Mas, os pobres coitados do reino, 
não entenderam o que fez o rei se modificar,
e a partir de então,
passar a ser querido.
Sabia ele que a razão, 
era o controle maldito, 
daquele pássaro,
cuja ideia era seguir o seu caminho.
Mas, percebendo a mudança na cidade, 
sem saber que o rei malvado,
com medo, e controlado
pelo canto, modificara seus métodos
O pássaro resolveu que voltaria ao reino, 
todos os dias pelas manhã e a tarde.
E foi assim, que aquele reino ficou em Paz,
Por muitos e muitos anos.




          Precisa-se de algum pássaro, para que  acorde o nosso reino.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Fim do mundo



  Fã de Marcelo Gleiser, astrônomo brasileiro, resumi  do que
 depreendi de algumas de suas obras, quanto ao tema em voga.  
 Mesmo que em paralelas, pressuposto de que nunca se encontrarão, religião e ciência sempre andaram juntas, e  mais amiúde  quando  das perguntas  – de onde viemos, qual é a nossa missão, para onde vamos?

   Enquanto a religião, através da fé  permite-nos  compreender a nossa relação com Deus e o Universo,  a ciência procura entender, a origem, os elementos e as leis  deste Universo.

   
                                Com o avanço tecnológico, parece que fé e religião se distanciam,  contudo a evolução do conhecimento científico demonstra o contrário.

                               O que antes era interpretado como mensagens dos deuses, a ciência mostra ser consequência de relações de causa e efeito entre objetos materiais.

                              Impingindo bloqueios, com a ideia do pecado, as religiões utilizando o medo como forma de recrutar fiéis,  abriram janelas para a mercantilização da fé; enquanto a ciência, com todos  os avanços, ainda  não resolveu  uma questão básica: a fome no mundo.

                            Mas,  não há que culpá-las, pois, “onde houver dúvidas que haja a fé”, e que se aplique  a tecnologia em benefício de todos e "não  para o bem, ou para o mal."

                            Somos  produtos do que ocorreu ainda antes da formação do sistema solar, se não temos total conhecimento de como se iniciou, quiçá jamais teremos do seu fim

                             Sócrates permanece presente com o "Só sei que nada sei".


                             Pequeninos mortais, somos  grandes em imaginação e criatividade, crianças nos sentimentos e emoções, quase adultos na razão.

                             Este quadro de fascínio e mistério, ainda leva o homem do século XXI a persistir,  e crer em datas apocalípticas, sendo capaz de cometer  algo que beira ao divino, e descer a patamares no que há de mais horrendo.

                             Temos sim,  que ter pressa, pois, a indecisão em melhorar, pode chegar  pela dor, tentemos então chegar  pelo amor.

                              Ajustes hão que se dar, junto com os avanços da ciência,  sobremodo quanto a ética e a moral,  sem o que o ser humano custará a atingir  a sua meta, que é a perfeição.













sábado, 1 de dezembro de 2012

Que tipo de filme estamos (vi) vendo?




Dezembro chegou, e como gostaria de colocar coisas, que não da política, até pelo fato de nestes dias, procuramos refazer, ao menos na mente, uma análise de erros e acertos, para cura de nossas almas, de algum distúrbio deixado no percurso,  que parece a cada ano, ter menos dias.

Mas, não dá! Quando já disse aqui que  iniciam o ano projetando uma inflação lá embaixo e um PIB lá em cima, e a cada mês a inflação sobe e o PIB cai. Ridículo!

Senão menos que a massa de aposentados falidos,  atraídos pela propaganda enganosa, do próprio governo, para que contraiam empréstimos consignados, e os jovens a se endividar no meu carro zero minha vida; minha casa que nada!


Que governo é este, que confunde governo com partido, e que não entendem a razão do Ministro da Justiça, deixar a Polícia Federal agir sem a sua autorização, e divulgar mais um escândalo do próprio governo?

Como pode um Ministro da Fazenda se dizer surpreso com os números, há ou não manipulação, assim entendemos, se já nos tempos daquela inflação estratosférica,  o governo manipulava, que dirá agora!

Propalam um ambiente saudável  diante da crise, e não se dão conta de que estão no meio dela, e  justamente por não saberem enfrentá-la, criam medidas “pontuais”, palavra em voga, e o empresariado, desconfiado, se pergunta: dá para acreditar?

Um governo que  (as)sentou-se em base estrutural montada pelo antecessor com controle da inflação, equilíbrio fiscal e superávit primário, e que teve a cara de pau de dizer que não fez nada, o governo andava por si só, aliás nada via!

Ora, ainda que  aquela estrutura se mantivesse, no atual, a inflação está acima da meta, e já não é de agora;  e pela não realização do superávit primário, torna  vulnerável o equilíbrio fiscal, e  não será com métodos arrogantes, ou enganadores que se chegará a lugar algum.

Que pena! Perdemos tempo!

Dão ênfase, para colherem frutos, dos vinte anos de ditadura e agora, perdemos outros vinte com a ditadura  pelo voto, ou não?

Não gostaria de rever aquele filme, mas, não sei ao certo que tipo de filme estamos vendo.

Com certeza por força do STF, já não se investirá em películas tipo "Ali Babá e os 40 ladrões", “Relaxe e goza”;  ou musical, “Sambada ridícula, em plenário”;  se bem que ainda editam  o tipo bang bang: “Melhor morrer que ir para o presídio."

Certo mesmo é que pela continuidade de histórias de romance e desafios, ou dos que nos intrigam e nos deixam nervosos, depreende-se que ainda continuaremos vi - vendo dramas e  suspenses, como o drama da educação,  mais uma vez entre 40 países, somos o penúltimo no ranking em qualidade da educação. 

Só nos resta  manter  a fé!  

Comecemos  a repensar,  mesmo que simbólica, que data  é representativa do 25 de dezembro.

E que Ele ilumine os que governam, e que o povo saiba escolher e assistir a bons filmes no próximo ano.

Feliz Natal!


Um Ano de Paz e Amor.