terça-feira, 20 de outubro de 2020

Menotti Del Picchia

 

O Dia do Poeta, celebra o profissional reconhecido como um artista escritor, que usa de sua criatividade, imaginação e sensibilidade para escrever em versos suas poesias. O fulcro principal da data é propiciar incentivo a leitura, escrita e publicação de obras poéticas nacionais. Comemorada no 20 de outubro, por uma razão bastante especial para os poetas brasileiros. No dia 20 de outubro de 1976, em São Paulo, surgia o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia, poeta, contista, romancista, cronista, ensaísta, jornalista, autor de histórias infantis e político. Menotti Del Picchia iniciou os estudos em Campinas, São Paulo, e concluiu, em Pouso Alegre, Minas Gerais. Formou-se em direito em São Paulo, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Com o livro “Poemas do Vício e da Virtude” faz sua estreia. Trabalha como advogado, e dirige jornais. Em 1917 lança os poemas “Moisés” e “Juca Mulato”, considerado sua obra-prima, revelando-se um cantor enamorado da alma nacional. Cantou uma história de amor obstinado e impossível, versejando com imenso lirismo, e criando expressões poéticas. Na Semana de Arte Moderna de 1922, coordena a segunda noite do evento. Junto do poeta Cassiano Ricardo, e do escritor Plínio Salgado, integrantes do grupo nacionalista Verde-Amarelo e Anta, que se opõe ao movimento pau-brasil de Oswald de Andrade. Assume o jornal Diário da Noite de Assis Chateaubriand. Faz parte de outro grupo nacionalista, A Bandeira, movimento cultural fundado por Cassiano Ricardo. Indicado pelo governador Ademar de Barros, assume o Serviço de Publicidade e Propaganda do Estado de São Paulo. Em 1943 toma posse da cadeira número 28 da Academia Brasileira de Letras. No período entre 1926 e 1962, ocupa os cargos de deputado estadual e federal. Faleceu em São Paulo em 23 de agosto de 1988. Em sua homenagem, foram fundados na cidade de Itapira, o Parque Juca Mulato e a Casa Menotti Del Picchia, com o acervo do autor.

Obras:

Poesia:

Poemas do vício e da virtude (1913)

Moisés (1917);

Juca Mulato (1917)

Máscaras (1919)

A angústia de D. João (1922)

Chuva de pedra (1925)

O amor de Dulcineia (1926)

República dos Estados Unidos do Brasil (1928)

Jesus, tragédia sacra (1958)

Poesias, seleção (1958)

O Deus sem rosto (1968)

Romance:

lama e argila (1920; após a 4a ed., intitulou-se A tragédia de Zilda)

Laís (1921)

Dente de Ouro (1923)

O crime daquela noite (1924)

A república 3000 (1930; depois intitulado A filha do Inca, 1949)

A tormenta (1932)

O árbitro (1958)

Kalum, o mistério do sertão (1936)

Kummunká (1938)

Salomé (1940)

Conto,Crônica e Novela:

O pão de Moloch (1921)

A mulher que pecou (1922)

O nariz de Cleópatra (1922)

A outra perna do Saci (1926)

Literatura Infanto-juvenil:

No país das formigas

Viagens de Pé-de-Moleque e João Peralta

Novas aventuras de Pé-de-Moleque e João Peralta

Teatro:

Suprema conquista (1921)

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