Giosuè Carducci poeta italiano, nasceu em 27
de julho de 1835 em Val di Castello, na Toscana. Foi o primeiro italiano
a receber o 7º Nobel de Literatura em 1906. Precoce, aos 14 anos ensaia poema
épico em oitavas, traduz em tercetos, canto IX da Ilíada, e dois sonetos “A
Minha Mãe” e “A Vida”. Cursou universidade em Pisa. Aos 25 anos, já ocupava a cátedra de literatura italiana da
Universidade de Bolonha. Professor durante meio século. Crítico e polêmico, viveu
em um século bastante rico em acontecimentos. Destarte sua produção crítica repercutir
menos que a poética, esteve à frente do grupo do Appendice, poetas que entendiam
o classicismo pelo exemplo e não apenas pela polêmica e dessas suas preocupações
humanísticas e ideológicas, publicou as coletâneas “Juvenilia”. Marcantes os
versos em “Rimas”, obra de exaltação ao espírito italiano. Perdeu o irmão que
se suicidou e dois anos depois o pai. Casa-se
no ano seguinte e teve 4 filhos. Dante um dos filhos, morreu aos 3 anos de
idade, quase junto a morte da mãe do poeta. Foi deputado e já senador, quiçá seus 55 anos, assume uma postura menos radical
e, até aceita o regime monarquista. Conhecido em toda a Europa, sem sair de
Toscana, seu conhecimento do estrangeiro e mesma da própria Itália, foi
livresco. Em sua obra se nota pouco de sua autobiografia, confidências. Homem de
pouca paixão ou tentado pelo amor, se contentou mais a cantar a glória dos seus
escritores preferidos a quem amava e
venerava. Diferente dos poetas que desdenhava o labor técnico, em “Odes
Bárbaras”, fez da arte dos versos poesia, sendo considerada sua obra-prima. Faleceu aos 71 anos, em 16 de fevereiro de 1907
em Bologna.
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