Bernardo Guimarães, romancista e poeta brasileiro. Bernardo Joaquim da
Silva Guimarães nasceu em 15 de agosto de 1825, em Ouro Preto, Minas Gerais. Com
17 anos, fugiu do colégio para combater, como voluntário, na Revolução Liberal
de 1842. Com 22 anos vai para São Paulo e ingressa na Faculdade de Direito. Formado,
vai para Goiás, como juiz. Muda-se para o Rio de Janeiro, em 1858 e trabalha
como jornalista e crítico literário. Retorna a Goiás reassume o cargo de juiz
municipal. Professor de retórica e poética, no Liceu Mineiro de Ouro Preto, e
de francês e latim, na hoje, Conselheiro Lafaiete. Com "Cantos da
Solidão", identifica sua fama de boêmio e satírico, faz sua estreia. Com “A
Escrava Isaura" o mais popular dos seus romances, conta o amor de Isaura, linda
escrava branca, e Álvaro um jovem abolicionista e republicano, que a salva do
fazendeiro Leôncio. Em "O Seminarista", aborda a questão do celibato
clerical, e é considerado sua melhor obra. Bernardo Guimarães é patrono da cadeira nº. 5
da Academia Brasileira de Letras e patrono da cadeira nº.15 da Academia Mineira
de Letras. Bernardo Guimarães faleceu em Ouro Preto, Minas Gerais, no dia 10 de
março de 1884.
Obras
Cantos da
Solidão, poesia, 1852
Inspirações da
Tarde, poema, 1858
A Voz do Pajé,
drama, 1860
O Ermitão do
Muquém, romance, 1864
Evocação,
poesia, 1865
Poesias
Diversas, 1865
A Bais de
Botafogo, poesia, 1865
Lendas e
Romances, contos, 1871
A Dança dos
Ossos, conto, 1871
O Garimpeiro,
romance, 1872
O Seminarista,
romance, 1872
O Índio Afonso,
romance, 1872
A Escrava
Isaura, romance, 1875
Novas Poesias,
1876
A Ilha Maldita,
romance, 1879
O Pão de Ouro,
conto, 1879
Folhas de
Outono, poesias, 1883
Rosaura, a
Enjeitada, romance, 1883
O Bandido do Rio
das Mortes, romance,1905
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