Ísis a deusa do amor

A mitologia é o conjunto dos deuses de um determinado povo, e essencial para o estudo desse povo. A mitologia egípcia vem do período pré-dinástico, 3.000 anos a.C. e girava  em torno da morte e especialmente da vida além da morte. Para os egípcios, a vida na Terra era apenas um estágio para o que viria pela frente, daí as mumificações

e rituais de sepultamento. Quem cuidava de guiá-los no caminho era o deus Osíris. O criador de mundo foi  Rá, o deus Sol. Shu e Tefnut tiveram dois filhos, Geb, a Terra, e Nut, o céu, que se casaram e tiveram filhos, com ciúme, Shu separou o casal e proibiu Nut de ter mais crianças em qualquer dia do mês, mas, Thot o deus da sabedoria, jogou um jogo com a lua, vencendo acrescentou cinco novos dias ao calendário de 360 dias e os novos dias, que não eram vigiados por Rá  deu à luz a Osíris, Seth, Néftis e Ísis. Ísis,  era a deusa mãe, do amor e da mágica, responsável pelos seres vivos. Seth, movido pela inveja, cobiçava o trono do irmão apresentou um caixão, assegurando que recompensaria generosamente quem nele coubesse. Imprudente, Osíris aceitou o desafio e acabou morto. Ísis, resolveu procurar o seu marido, a fim de lhe restituir o sopro da vida. A deusa invocou templos, para que estes se juntassem à sua dor e fizessem a alma de Osíris retornar do Além, mas, em vão, Ísis assumiu  a forma de um falcão, cujo esvoaçar restituiu o sopro de vida, mantendo-o vivo por magia, tempo suficiente para que este a engravidasse. Após isso ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osíris para a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado a criar os rituais egípcios de enterro. Grávida do filho, concebe Hórus, filho da vida e da morte. a quem protegeria até que este fosse capaz de enfrentar, como legítimo herdeiro o trono que Seth havia usurpado, e Hórus, se vingaria da atrocidade cometida contra o seu  pai. Durante a luta Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, que virou amuleto, para afugentar o mau-olhado, e recupera o trono.