sábado, 28 de setembro de 2019

Guimarães Rosa


João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo, Minas Gerais, no dia 27 de junho de 1908, escritor, novelista, romancista, contista, um dos mais importantes escritores brasileiros do modernismo, desde pequeno, estudou francês, alemão, holandês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, russo, latim e grego. Aos 21 começa a escrever seus primeiros contos, aos 22 anos, formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, e casa-se com Lígia Cabral Penna, com quem teve duas filhas, foi oficial médico do 9º Batalhão de Infantaria e em 1934, ingressa para a carreira diplomática, no Itamaraty.
Grande parte de suas obras foram ambientadas pelo sertão brasileiro. Na linguagem, inovou,  pela influência de falares populares e regionais; erudito, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas. Sua obra de maior destaque, a mais premiada, “Grande Sertão Veredas”, publicada em 1956 e traduzida para diversas línguas.

Patrono da cadeira nº 2 na Academia Brasileira de Letras, tomou posse três dias antes de morrer, e curiosamente, em seu discurso destaca o tema da morte: ... “Choras os que não devias chorar. O homem desperto nem pelos mortos nem pelos vivos se enluta" ... “ A gente morre é para provar que viveu. Só o epitáfio é fórmula lapidar”...”,  “As pessoas não morrem, ficam encantadas.
Fez parte da terceira geração modernista, chamada de "Geração de 45" e afirmava: “Quando escrevo, repito o que já vivi antes. E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente”

Nas suas frases o tema morte era uma constante: “Quando eu morrer, que me enterrem na beira do chapadão, contente com minha terra, cansado de tanta guerra, crescido de coração.” “Ah, acho que não queria mesmo nada, de tanto que eu queria só tudo. Uma coisa, a coisa, esta coisa: eu somente queria era - ficar sendo!
No auge da carreira de escritor e diplomata, Guimarães Rosa,  faleceu na cidade do Rio de Janeiro, dia 19 de novembro de 1967, aos 59 anos, vítima de infarto, deixando obras como:
Magma (1936)
Sagarana (1946)
Com o Vaqueiro Mariano (1947)
Corpo de Baile (1956)
Grande Sertão: Veredas (1956)
Primeiras Estórias (1962)
Campo Geral (1964)
Noites do Sertão (1965)


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