quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Pré-sal fora de época.

As vezes fico pensando o que leva certas pessoas ao poder.

A vida é curta, bastam alguns anos, em geral quando se chega aos quarenta, daí dizer-se idade da razão, com as conclusões pelo saber, com tranquilidade para fazer algumas interpretações, bem mais coerentes, de quando dos tempos em que tinha cabelos volumosos e pretos.

Se não consegui engolir aquela história de que o Brasil passou a auto suficiente em petróleo, como conseguir deglutir estas histórias do pré-sal? É uma realidade, mais, vamos com calma! Lucrativo, pode ser, mas, já viram a profundidade para se chegar lá?

Se o mundo se assustou com as bombas sobre  Hiroshima e Nagasaki, estudos outros faziam crer que havia uma necessidade de  mais energias que movimentassem a terra, de fontes naturais das águas e do sol.

Passaram-se os anos, nos meus  quinze, ouvi que o nome da vez era o urânio, mas...Ah! O Brasil, pendeu para outro mineral, o “tório”, mais, pelo fato de termos nas areias capixabas e o resto do mundo venceu. Fácil perceber  o atraso que se teve, e ter que correr para não perder o bonde.

Agora, mais um lance destes que se perpetuam no poder, pelo envolvimento da máquina estatal, e que mantendo a política da baixa educação de seu povo, presos no curral das urnas, pior das religiões, e já disse aqui, ideia de um ex-petista, professor catedrático da capital, Cristovão Buarque, a levou a um opositor e este deu andamento ao programa com o mesmo nome e ideal, “o bolsa escola”, desvirtuada mais tarde, trocadas por  votos nas urnas.

Concretizado o leilão do pré-sal.,  onde apenas um consórcio apareceu,  comparam a venda da Vale, para omitirem a privatização, inventam termos,  gastam em jantares, pelo dito sucesso do leilão.

 Ora, imagine se vão admitir , em um leilão, em que só apareceu um grupo, alguém falar em privatização, continuam a achar que todo o brasileiro é burro, se não foi privatização, o que terá sido?

Pior, quando citei o Tório, queria lançar outro questionamento: se o mundo hoje, refiro-me ao mundo que pensa a médio e longo prazo, afinal hoje, todo o planeta se envolve na busca de energias alternativas, sendo certo que o petróleo, um dos mais poluentes, não durará por todo o tempo, e se mais durar, coberto pela poluição, morreremos todos, qual a razão de mais um vez o descompasso?

O Brasil, acredita que achou com o pré-sal, como o Tório de cinquenta anos atrás, a galinha dos ovos de ouro, podendo dar continuidade, aos programas energéticos alternativos, num país continente, de água, sol e vento, como o petróleo, o pré-sal também não é a saída. 

O continente, pela história iniciada com Cabral, (o Pedro), já que o novo, (o Sérgio), não o pai, o filho, já bota as garras de fora, mas, infelizmente o povo ainda não se cansou, e vota ainda naqueles que pensam neles e não no município, no estado, no país. 
Lá de fora importamos tudo, já estamos copiando os “black blocs”, e como não podia deixar de ser,  à  maneira mais tupiniquim possível.

Na Europa,  no final dos anos de 1960, homens e mulheres autonomistas se vestiram de preto, investindo em um processo contra a ganância e a violência da burocracia estatal, aqui surfa-se em qualquer onda.

Se aqui, se perdeu com os vinte anos da dita dura oficial,  perde-se outros tantos, com esta clandestina e "burrocrata", imposição de uma democracia sindicalista, emoldurada por uma constituição dita cidadã.

E não sou eu que invento, vejam que hoje estas manchetes na internet: 
“A presidente anuncia pela 2ª vez recurso para a mesma obra em Curitiba”.          " Bolsa  família vai existir enquanto houver uma família pobre no país"        



 
Pasmem! 

Pobre país!

Não estamos mais correndo atrás do bonde, já o perdemos, e faz tempo.




sábado, 14 de setembro de 2013

A Justiça é cega, mas, o Juiz não pode ser!

Falar mal do executivo é ruim, do legislativo é pior, e do judiciário, em particular do STF, é um problema muito mais sério.

Nesta quinta 12 de setembro (2013), dois ministros ficaram claramente, ao final da seção, estendendo seus comentários, com o fito principal de deixar o voto de minerva para a semana que vem, em razão do plenário estar empatado em cinco votos.


O julgamento da ação 470, desde seu início, o colegiado mostrou-se dividido, e isto, em parte, é bom para um órgão colegiado.

O que parece ilógico, e se faz agora bem mais perceptível, é que dois grupos distintos, com raríssimas exceções, segue o revisor  e outro o relator.


Debruçou-se a fundo na questão o relator da ação proposta pelo MP, mostrou a nação que os crimes do colarinho branco não poderiam ficar impunes, que a prisão não seria mais apenas para negros, humildes, e os sem dinheiro.


Agora, o empate fará o decano da Corte, que como  os demais, é  defensor ao amplo direito de defesa,  decidir o que é melhor, se para os réus, se para o país, já que sempre pautou seus votos e apartes, mostrando-se exímio mediador dos conflitos, sobremodo entre relator e revisor. Não sei até quando!

Não há dúvida que a nação, por diversas vezes, no decorrer do julgamento, ficou perplexa com alguns pareceres de ministros, mas, ficou como dissensões peculiares  próprias de um colegiado.

Destarte exemplos claros, como na última seção, em que o ministro Tófolli, mencionava artigos de um dos Códigos para validar os embargos infringentes, e o Presidente, em aparte afirmando que o STF julga pela Constituição, aquele, com a cara de pau que lhe é peculiar, continuou a dar o seu voto, em total incongruência, para não dizer incapacidade.


No decorrer de todo o julgamento, em alguns momentos a ministra Presidente do TSE, pareceu ter se deixado pender pelos que seguiram o revisor, mas, louve-se nesta oportunidade dar seu voto de maneira clara e insofismável, acrescentando que não julgava os réus e sim a questão de ser ou não válido para o STF os embargos infringentes, o que não era o caso, segundo ela.


Ficou patente o esforço de alguns ministros em defender os réus de um dos mais sórdidos assaltos a nação, pois, entendo que além de desvios dos cofres públicos, a quadrilha utilizava-os para comprar caráter, se é que caráter tem admissibilidade de compra, e com isto, por pouco não derrubam uma democracia que tanto lutamos para tê-la, se bem que o que se percebe, é um arremedo de democracia,  ditatorial, data vênia, para usar o jargão jurídico, dos que pensam diferente.


Se apegam os que defendem os réus na expectativa do voto de minerva do ministro Celso de Mello, ser favorável a admissibilidade dos votos infringentes, face em 2 de agosto de 2012 ter dito: "vincula a possibilidade de impugnação de decisões do plenário do STF, não apenas em embargos de declaração mas também embargos infringentes do julgado, que se qualificam como recurso ordinário na medida em que permitem a rediscussão de matéria de fato e a reavaliação da própria prova penal."

Há os que entendem que sendo o STF o órgão máximo da justiça do país, ou seja, além dele, não há quem tenha poderes para derrubar o que foi transitado em julgado.

Ao chamar de novato, e realmente o é, um dos ministros recém indicado, e todos são indicados pelo presidente do país, tem como lógica, seguir as leis, e não quem os indicou, mas, não é bem assim.

Se colegiado é assim mesmo, chega a ser vergonhoso, certas interpretações de alguns dos ministros. 

Percebe-se, que se um deles tiver que votar após o voto de um que destoa da sua inclinação ideológica, não ter coragem de seguir o voto daquele, mas não deixa de tecer elogios ao voto daquele seu par. 

Ao fim, ambos enfatizam que a nação espera do órgão máximo da justiça a mudança para com a impunidade.


Prudente talvez, o colegiado disfarça, encerrando a seção, para dar continuidade na semana seguinte, para que ele repensem, em face da admissão dos votos infringentes anteriormente, agora com mais dois juízes que não julgaram à época, pois, que se somarão a favor, como ficou claro,  a nação poderá vir a sofrer um grande golpe, qual seja, dos acusados de envolvimento no esquema de compra de votos, de quadrilha, terem suas penas diminuídas.

Tal fato chamou a atenção, e  fazem analogia à pena imposta a um deputado, que meteu a mão em oito milhões enquanto  os mensaleiros em mais de cem milhões.


Vale ressaltar, que  a crítica mais contundente da primeira fase do julgamento  ao invés de elogio, foi dito pelo decano da corte disse em alto e bom som:  "Nada mais ofensivo e transgressor à paz pública do que a formação de quadrilha no núcleo mais íntimo e elevado de um dos Poderes da República com o objetivo de obter, mediante perpetração de outros crimes, o domínio do aparelho de Estado e a submissão inconstitucional do Parlamento aos desígnios criminosos de um grupo que desejava controlar o poder, quaisquer que fossem os meios utilizados, ainda que vulneradores da própria legislação criminal".

O resultado disto tudo, talvez venha a ser retificada a tese de que este não é um país sério.


Vamos aguardar!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O Petróleo já não é nosso!

Não tem jeito! Volto a escrever sobre um assunto político.

Não seria tão político, caso o governo há sete anos atrás, não viesse com  aquela história de que a Petrobrás alcançara a auto-suficiência, usando a partir daí a estatal como garota propaganda.

Já disse aqui no Blog, que goverrnos populistas tendem a deixar o país que governam de cabeça pro ar, quando deixam o governo, e aqui deixaram o pepino para seus pares.

Como que a Petrobrás produz cada vez menos, apesar de encontrar cada vez mais jazidas?

O povo está se lixando para saber a razão, coitado, mas, sofrerá as consequências destas medidas oriundas de má gestões.

Será que se lembram do acordo do Lulla com o Chavez, em que a Petrobrás desembolsou R$ 5 bilhões para ser parceira da PDVSA, estatal venezuelana? 

Talvez se lembrem, mas, podem não saber que enquanto àquela estatal nada desembolsou, a Petrobrás já desembolsou R$35 bilhões.

Já o PT procura manter na memória do povo, e não se cansam de lembrar a privatização da Vale por FHC.

Será que o povo ficou sabendo os absurdos que estes PTroleiros fizeram com a Petrobrás, para que agora ela já não seja a robusta empresa quando assumiram?

Se aquele exemplo da Venezuela não bastasse, em 2006 uma falida refinaria no Texas adquirida por US$ 42 milhões, e que  meses depois a revenderam por US$ 1,2 bilhão, adivinhem quem a comprou?  

Acertou quem disse Petrobrás. 

Mas, não ficou por aí, depois, verificando que tinham feito um péssimo negócio, tentaram revendê-la por um preço bem aquém, não fosse a intervenção do TCU, teriam aumentado ainda mais o rombo. Pasmem!

Enfim, o pepino caiu no colo da Presidenta, que é barbara na seleção de seus ministros. 

Me aponte um nominalmente  e seu ministério?

A perda da Petrobrás é grande, e em progressão geométrica. 

A saída é a privatização daquela que era nossa maior e melhor  empresa estatal, que este governo de ideologias, que nem eles sabem quais são.

Acabaram com os correios, agora como dizer que o petróleo é nosso!

Há que se ser  patriota, e muito!

Permitam-me o trocadilho com ministro homônimo que ora caiu; em razão de um dos maiores micos da história do Itamaraty e de um governo, onde ninguém sabe, ninguém viu!



quarta-feira, 17 de julho de 2013

Acorda Brasil!

É impressionante a cara de pau dos líderes PTistas.
Antes, quando oposição eram contra tudo, no poder , tentam corromper,  com dinheiro, e com palavras, enganando o povo, com aquelas que o povo gostaria de ouvir, mas, sem cumpri-las, se fazem de coitadinhos, empurrando à outrem, questões que estão sob seu comando.
O câncer da nação, e poderia até escrever danação, é desde os tempos da ditadura um outro farsante: Sarney, por sinal, tendo um povo desmemoriado, esquecem-se que foi ele quem Lulla chamou, para encobrir o rombo, que fez do filho pobre, o Lullinha, um homem rico. Se não lembram deste, que dirá do caso, em que a filha Roseana envolveu-se num golpe com o marido e ele, Sarney, saiu pela tangente. Até bem pouco  dizia que o povo “gostava da inflação alta”.   Valha-nos Deus!
E por citar a inflação, os que têm o mínimo de senso matemático financeiro, lembramos que FHC foi Ministro da Fazenda do presidente Itamar Franco, que tirou o país daqueles 86% ao mês, e quando presidente FHC teve em Pedro Malan, como Ministro da Fazenda. O Brasil iniciou deste Itamar uma semeadura que apesar da situação de intimidação que o PT  o marketing fez do Lulla, o  Lullinha Paz e Amor e na Fazenda Antonio Palocci manteve a linha do Pedro Malan e  para o

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Mamata burra


Em termos sonoros, o título parece ser de um dialeto africano, mas não, tem tudo a ver com a famigerada política instituída neste país, pelo grupo que se apoderou do poder e não quer largar o osso.
Agem como se fôssemos um país de primeiro mundo, quando longe estamos de alcançar tal padrão, sequer temos como comparar com os países do BRICS, já motivo de um dos nossos comentários.

A inflação já está aí!
Aqui já explorei o tema, quando para se manter no poder, fez a Petrobrás auto suficiente,  afirmaram que a dívida externa foi zerada, e era hora de emprestar aos EUA, em relação as idas do Brasil ao FMI.
Meu Deus! Que povo ingênuo!
O que foi feito, foi pagar a dívida externa com a interna, e é esta dívida que a mídia corrompida, não coloca,  se faz de morta, para embolsar o din din dos anúncios dos Correios, da Caixa, da Petrobrás,  veiculados à torta e à direita, que é o nosso grande problema e insolúvel ao meu ver, pela gastança desenfreada, miram sim, o retorno em votos do cabide de emprego. Basta ver o dobro de ministérios, e a proporção de chefias em relação ao número de funcionários.
E já é fato notório que propalam o nome daquele que deitou e rolou em céu de brigadeiro, sobretudo no primeiro mandato, e hoje está na lista do Forbes, enquanto a mães de Chico continuam com às migalhas, colocando a prole no mundo, por míseros reais, e a mídia corrupta e conivente, propala que milhões já saíram da miséria, quando o que estão é mantendo, para servir de voto, mais que de cabresto, descaradamente colocam milho nas baias, fazendo com que os porcos se iludam.
Esta bomba está prestas a explodir!
Quando poderíamos ter melhores, ensino, salários dos professores, uma saúde pública preventiva, mesa farta, e aproveitar o que temos de melhor em extensão territorial, com o retorno às malhas ferroviárias .
Achatam o mísero provento do aposentado, pregam o igualitário que existe na constituição, mas,  legislam em causa própria, por Medidas Provisórias advindas da época da ditadura, e por falar nisto, que democracia é esta, onde o Supremo, não é mais supremo!
E vamos vivendo com aportes milionários para construir uns e reconstruir outros tantos estádios de futebol.
Se isto não é uma mamata burra, o que será, que será....    

domingo, 17 de março de 2013

Bem-aventuranças


Nós, seres humanos, com certeza estamos ainda muito longe de atingirmos a perfeição.

Evidente o grau de desenvolvimento que se processou na terra em todas as áreas, sobretudo na da ciência, mas, a moral não acompanhou.

Da luta contra as forças da natureza , ascendeu-se à fé, para que vislumbrássemos  a era da razão. 

As religiões tiveram grande influência, mas, não foram por elas que a era da moral se encontra no estágio atual, pois, o que é a igreja, se não nós próprios, logo,  cada um deve fazer a sua parte.

Por isto, que mundo fica abismado quando vê pessoas,  fazendo a  coisa certa.

E exatamente nestas ocasiões é que temos a certeza  de que Jesus está no comando.

Quem diria que a ousadia de um representante da Igreja renunciaria, fazendo com que um Franciscano assumisse o trono de Pedro?

Oremos para que este embrião seja mais uma motivação para que caminhemos em direção à perfeição, e que o poder não modifique a personalidade de início demonstrada, e siga os passos verdadeiramente de Francisco de Assis.



Ao ressaltar que  Jesus Cristo está no centro, não o sucessor de Pedro e  que sem Ele, Pedro e a Igreja não existiriam, denota um sentido, que passa um tanto longe do que vínhamos observando e mais que divagar,  vale a pena passar propriamente o que este Francisco, disse ao que veio. 

"Quando os votos chegaram a dois terços, aconteceu o aplauso esperado, pois afinal

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ingênuos ou oportunistas, ou ambos?





Abrir o ano com mais um tema político, é dose, mas, fazer o quê?

O Brasileiro parece que adora complicar!

É notório que o Brasil não estava preparado para assumir a Copa , sequer as Olimpíadas, mas!

Assim da vitória,  o  Maracanã teve as grades cobertas por  placas estilosas,   propaganda como sempre enganosa dos governos, de que a obra seria concluída no prazo  determinado e o valor total não seria o que hoje  está próximo do triplo do orçado.

Não apenas  obras,  em época de concursos, quando o Estádio cedia as instalações  para a aplicação de provas,  ficava impraticável caminhar e a Cidade Maravilhosa nos abre inúmeras opções.

A  Lagoa Rodrigo de Freitas, onde o Cristo parece alertar  aos que acostumados ao oval do estádio dar cinco ou seis voltas, parar na primeira. Na Urca,  a Pista Cláudio Coutinho, ou Caminho do Bem te Vi como é conhecido,  margeando  o Pão de Açúcar, somadas as visões daquele com a  entrada da Baía de Guanabara, tornar  mais um passeio, que propriamente caminhada; além destas opções,  o calçadão de Copacabana, na eterna Princezinha do Mar, e o Alto da Boa Vista, para uma caminhada mais forçada, começando  pelo belo visual da Cascatinha.

Vizinho do Maracanã desde 1980, passei na década seguinte a me juntar àqueles que utilizavam-se  da pista,  para na caminhada produzir endorfina, descoberta pouco antes, em 1975.

E lá estava imponente, aquele prédio da  Rua Mata Machado,  hoje envolvido em uma grande polêmica.