Se no
Congresso Nacional houve poucas condenações, neste início o Supremo Tribunal Federal, parece querer dar uma guinada, será.
É fato
que seria difícil o STF admitir que não houve nada. Tentaram incutir na opinião pública, quando um partido investe
sessenta milhões entre o final de 2002 e o primeiro semestre de 2005, e o faz
para dividir tal cifra, entre o partido e os partidos aliados.
Observo mais que isto, calou estudantes, sindicatos, funcionários públicos, até aposentados, pelas benesses, que no governo anterior.
Para conter a inflação, não tiveram, e agora, mesmo vindo da mesma linhagem, o executivo ao tentar conter os gastos públicos, vê o retorno das greves.
Observo mais que isto, calou estudantes, sindicatos, funcionários públicos, até aposentados, pelas benesses, que no governo anterior.
Para conter a inflação, não tiveram, e agora, mesmo vindo da mesma linhagem, o executivo ao tentar conter os gastos públicos, vê o retorno das greves.
E lembrar
que a estrutura corrupta montada no governo Collor, bem menor, o levou ao
impeachment!
Se o nome,
ou melhor o codinome, foi ou não propício, a repetição de que o mensalão não existiu, caiu por terra, como também a tentativa de passar que
foi pura aplicação do caixa dois, utilizando, claro, na nossa legislação, por não ser
crime, e vai se esvaindo, nas águas da lavagem de dinheiro.
Sem dúvida,
nunca na história deste país, se teve uma das páginas mais negras da república.
Ainda que
inicialmente as sanções da CPMI gerou poucas sanções, agora patronos dos réus estão
assustados, com o que se dá no STF.
Ora, os
documentos colhidos pela CPMI, as perícias, laudos anexados, e não foi a
análise de um só procurador, foram três, até chegar às mãos do relator, um Juiz de boa estirpe mas, que ora se aposenta, se convencer que a dose da
pena não pode ser branda como esperavam, se é que esperavam, pois, ainda que
graves, quiçá acreditavam em unanimidades, e elas aconteceram, daí, apesar de
estar no primeiro terço do caminho processual, termos o alento de que algo irá
mudar a partir deste marco.
Será que deixaremos, a partir de então, de ser o país da impunidade?
Mais que
nunca fica provado que o poder em si não corrompe, ele faz as pessoas se
revelarem.