quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Impunidade nunca mais!


Se no Congresso Nacional houve poucas condenações, neste início o Supremo Tribunal Federal,  parece querer dar uma guinada, será.
É fato que seria difícil o STF admitir que não houve nada. Tentaram incutir na opinião pública, quando um partido investe sessenta milhões entre o final de 2002 e o primeiro semestre de 2005, e o faz para dividir tal cifra, entre o partido e os partidos aliados.

Observo mais que isto, calou estudantes, sindicatos, funcionários públicos, até aposentados, pelas benesses, que no governo anterior.

Para conter a inflação, não tiveram, e agora, mesmo vindo da mesma linhagem, o executivo ao tentar conter os gastos públicos,  vê o retorno das greves.
E lembrar que a estrutura corrupta montada no governo Collor, bem menor,  o levou ao impeachment!
Se o nome, ou melhor o codinome, foi ou não propício,  a repetição de que o mensalão não existiu, caiu por terra, como também a tentativa de passar que foi pura aplicação do caixa dois, utilizando, claro, na nossa legislação, por não ser crime, e vai se esvaindo, nas águas da lavagem de dinheiro.    
Sem dúvida, nunca na história deste país, se teve  uma das páginas mais negras da república.
Ainda que inicialmente as sanções da CPMI  gerou poucas sanções, agora  patronos  dos réus estão assustados, com o que se dá no STF.
Ora, os documentos colhidos pela CPMI, as perícias, laudos anexados, e não foi a análise de um só procurador, foram três, até chegar às mãos do relator, um Juiz de boa estirpe mas, que ora se aposenta, se convencer que a dose da pena não pode ser branda como esperavam, se é que esperavam, pois, ainda que graves, quiçá acreditavam em unanimidades, e elas aconteceram, daí, apesar de estar no primeiro terço do caminho processual, termos o alento de que algo irá mudar a partir deste marco.
Será que deixaremos, a partir de então, de ser o país  da impunidade?
Mais que nunca fica provado que o poder em si não corrompe, ele faz as pessoas se revelarem.